quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dominação, a arte do poder!


O exercício da Dominação requer, antes de mais nada, competência. Esta competência manifesta-se na forma pela qual o Dominador submete sua escrava a seus propósitos.
Tal habilidade é necessária, posto que uma relação D/s requer percepção e sensibilidade, sem as quais pode se incorrer em graves distúrbios psicológicos, que afetarão a ambos : Dominador e submissa.
E, entre ambos, deve existir total confiança. A submissa manifesta sua entrega de forma plena somente quando existe total confiança na relação.

E confiança é algo que se adquire, que se conquista.

Percebendo a essência de sua submissa (isso só será possível através de muita sensibilidade), compete (daí a necessidade de muita vivência e prática de vida) ao Dominador conduzir a relação, potencializando toda oportunidade de prazer.
Ao conduzir o processo, o Dominador elimina todas as barreiras existentes. De forma hábil, sutil. Ele invade. Estende este momento, posto que, o prazer provocado pela tomada de posse é indescritível. Momento elaborado. Pleno em detalhes. A submissa, muitas vezes sem dar-se conta, se posta, reverencia e se entrega. Nem sempre admite que esta sendo tomada.
A responsabilidade. a partir desse momento. é imensa. O Dominador, com as mãos nas entranhas de sua submissa, serve-se do prazer na forma que mais lhe convém. Poucos têm a ousadia de tornar o jogo ainda mais fascinante. Instruindo sua submissa, o Dominador permitirá que momentos ainda mais intensos sejam vividos. Cada vez mais a submissa lança-se em um pulo no escuro, sabedora que braços fortes a amparam. Mais uma vez a competência se faz presente.
Cada qual estabelece a melhor relação para si. Mas é inegável que a relação não permite manifestações de dúvidas, fraquezas e, acima de tudo, incompetência.

Prazer é algo singular.
Saber potencializá-lo é uma arte.

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